Quando pensamos em Hollywood, centro do mercado cinematográfico, logo nosso cérebro nos remete a grandes cifras de US$, pois é o que vemos em veículos de informação, produções grandiosas, lucros astronômicos, mas isso nem sempre é verdade, existem inúmeros filmes que não resultam no lucro esperado.
Vamos racionalizar a cadeia produtiva do cinema para entendermos um pouco mais sobre este universo tão fascinante.
Para que um filme chegue ao cinema perto de sua casa, ele precisa passar por alguns estágios como: produção e distribuição, mas estes são apenas a ponta do iceberg, existem inúmeras fases que compõem o ciclo de formação de uma produção.
Para a economia todo produto ou serviço gera uma demanda, seja ela grande ou pequena, possibilitando lucro ou não, mas o grande segredo da indústria cinematográfica é tentar manter sempre um ponto de equilíbrio entre produzir / distribuir e sua rentabilidade nas bilheterias do mundo.
Iremos elencar três estúdios produtores e distribuidores de filmes: Warner Bros, Marvel Studios e Disney Studios, todos investem muito em seus filmes, dois deles com histórias de quadrinhos (DC e Marvel) e o terceiro, produz as melhores animações do cinema (desde a compra da Pixar).
A receita do sucesso para estas Companhias é entregar uma experiência única a seus clientes, investindo pesado nas estratégias de Marketing e canalizando suas forças em uma produção central por vez. O período de lucratividade de um filme no cinema é curto, a vida útil da produção, muitas vezes não chega a oito semanas – então como continuar com uma rentabilidade alta?
Não é simples, mas eles entenderam a funcionalidade de gerar resultados financeiros através da Imagem de seus personagens, afinal todos conhecem ou já ouvimos falar de Batman, Superman, Homem de Ferro, Capitão América, Mickey Mouse e Pato Donald.
O fato é que mesmo assim o mercado de filmes não está em um “mar azul”, seus maiores inimigos é a pirataria de suas obras e vídeos através de streaming como o caso do Netflix que hoje investe pesado em produções próprias – e vem abocanhando uma grande fatia de mercado – afinal, existem pessoas que não se interessam em ir ao cinema, existem cidades no Brasil (por exemplo) que não possuem salas de cinema.
Se isso já não bastasse, recentemente Sean Parker (criador do Napster) divulgou a criação do “Screening Room” (sala de projeção – em tradução livre), plataforma que possibilitará que o cliente assista filme que ainda estarão no cinema em sua sala, deitado no sofá.
Esta inovação pode ser como o iTunes foi para a indústria musical, mas tudo dependerá do tempo e da aceitação deste universo fantástico.